30 julho 2008

Sonho esquisito sobre estar pronto



Tão esquisito que vai custar sair. Primeiro eu tinha que fazer um sanduíche porque eu estava com fome. Estava em casa. Ralei uma cenoura, piquei umas batatas pra fritar. Separei presunto, mussarela, tomate, alface, farofa e mais um monte de coisas. Foi ficando tão apresentável que meu maninho foi fazer um pra ele também. Comi porque tinha que sair. Saí então e fui pegar um ônibus que sai sempre às 8:00h. No caminho conversei com vizinhos sobre crianças de 26 e 27 anos que agem como crianças de 13 anos e têm um amor muito inocente. Entrei no ônibus que só chega ao seu destino às 12:00h em ponto. Nesse horário o motorista chega a uma estação, abre a porta da frente pra dois passageiros descerem e orientar o caminho abrindo as portas e portões para o ônibus passar dentro da estação. Eu já havia visto o caminho várias vezes, dessa vez eu fui escolhida pra descer junto com um rapaz muito legal. Era da minha altura, branquinho, cabelo meio anelado curto preto, olhos pretos, queijo afilado, lábios finos, magro, sem barba, sem sinal no rosto, dedos alongados, braços finos... nossa... lembro da cara dele direitinho até agora. Estava usando uma camisa de manga longa branca, jeans e um tênis branco. Aí abrimos as portas e fomos a pé até um lugar onde o ônibus passaria por baixo, ou por cima, conforme o caminho que fosse. Eu não sabia, mas o rapaz sabia que o ônibus ia passar por baixo e nós dois tínhamos que estar lá para reembarcar nele. Quando ficamos no lugar certo o ônibus veio e parou em frente a um elevador. O motorista desceu com um microfone sem-fio nas mãos e ele começou a cantar uma canção muito famosa, porém antiga, foi quando todos perceberam que aquele motorista havia sido um cantor muito famoso antigamente. O lugar que eu cheguei chamei de Espanha. Andei por lá e lembrei que eu tinha ainda de resolver uma tarefa de Português da quinta série que falava sobre gírias e encontrei várias pessoas resolvendo ela. Pensei em resolvê-la, precisaria de cópia por email porque tinha esquecido o livro. Daí desisti porque não dava mais tempo, tinha ainda que viajar. Encontrei colegas e fomos fazer a trilha de Santiago do Chile. Eu era a única que ia a pé. Não sei porque eu pensava que tinha esquecido as sandálias em casa. Fui caminhando a pé, estava muito animada. Eram descidas íngremes de 100m de extensão, seguidas por subidas tortuosas. Depois chegamos a um lugar para tomar café da manha já em quase horário de almoço. O preço de tudo lá era R$ 21,90 o quilo. Eu até quis alguma coisa, mas não deu tempo de comer. Sentei com as colegas que comiam quando meu celular tocou. Pensei que fosse ser a mãe, mas era o moço do sorriso bonito. Me chamou de metida, eu o chamei de orgulhoso. Falou comigo como há muito não falava, queria voltar ao que era antes. Me disse que entrasse na Internet em 5 minutos nos falaríamos. Respondi que estava em Santiago, no Chile. Não ia acessar Internet porque tinha ainda uma longa caminhada. Me perguntou então quando eu iria à cidade dele, eu perguntei o que havia lá de bom para se fazer, que se houvesse algo bom eu conseguiria montar uma caravana pra ir até la. Perguntei outra vez o que havia de bom lá. Não respondeu, eu desliguei. Achei R$ 10,00 na bolsa. E as sandálias. Saí lá fora e encontrei minha tia gadita. Ela me disse que o moço do sorriso bonito havia ligado para ela antes, pra saber o que fazer e ela respondeu que a menina mora tão longe, tadinha, e ainda fica se correspondendo com você e você trata ela assim. Fora o suficiente para ele desejar voltar. Deitei no ombro da tia, li as mensagens que estavam no meu celular. O moço do sorriso bonito mandou duas antes de me ligar. Eu não havia percebido. Diziam sobre meu grande ministério que teria numa igreja grande, comandada por mim, em que os membros se assustarão tamanha rapidez do Senhor em responder às orações e dar revelações. Um ministério muito grande, com um chamado muito grande, mas que embora ele desejasse estar pronto para me acompanhar, ainda não estava. Não mexi nos R$ 10,00. Botei a mochila nas costas, calcei as sandálias. Estava pronta para recomeçar a minha caminhada.

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27 julho 2008

Jeremias, a menina e Deus


Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos. (Isaías 64:8)



Jeremias foi um profeta que eu curti... Essa história começa assim. Um dia Jeremias tava de boa e Deus falou com ele pra descer e ir na casa do oleiro: "Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. " Jeremias que era obediente, não era turrão que nem eu, desceu na hora e foi lá dar um confere. Chegando lá, tava o cara fazendo pote. (O cara que faz pote a gente chama de oleiro.) Então rolou a cena: "Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu." Daí Deus falou a real com Jeremias: "Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? — diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel." (Jeremias 18:1-6)

E qual é a vez desse texto na vida da menina? Bem... A menina é dura na queda. Deus deu um chamado pra menina e ela tá tentando com todas as forças correr na direção oposta. Mas Deus chegou junto e pegou a menina de jeito. Agora acho que a menina não tem pra onde correr senão para os braços do Pai. Veremos o que acontece. Essa ainda é a história de como um sorriso muda uma vida.

Com trilha sonora dessa vez,uma versão de não sei quem para Potter's Hand, de Darlene Zchech, Hillsong Music Australia. Ultimamente tenho ouvido muito mais o This is Our God (2008), mas depois compartilho desse CD que ouço por completo.


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